terça-feira, 30 de março de 2010

Necessito de um certo mistério


Olho o céu, não conto as estrelas, apenas as observo, imagino histórias do horizonte…

Olho o mar, não conto as ondas, apenas as vejo rebentar, imagino o horizonte…

Olho os olhares, não lhes pergunto nada, apenas tento entende-los, mas permanecem sempre com os seus enigmas, cada um com o seu horizonte…

10 comentários:

Anónimo disse...

mistério?

RitaCerqueira, disse...

Oh *.*
sempre um amor minha Amiga das Cidades todas *.*

Anónimo disse...

As vezes o necessário é mesmo um certo mistério… em tudo o que vazemos. O que quero dizer é: qual é a piada de descobrir tudo de uma vez? Descobrir…sim; mas não em demasia. Para viver não é preciso ser conhecedor de tudo e fazer-se tudo. O importante é rodearmo-nos das pessoas que gostamos e viver cada dia a descobrir pequenos pedaços dessas pessoas mantendo sempre esse “certo mistério”. Como já te tinha dito os pormenores podem ter uma importância espantosa e as vezes ao olhar um olhar podemos descobrir segredos mesmo sem lhe ter perguntado nada, enigmas que se revelam mesmo a nossa frente. E há outros olhares que nos fazem sentir que não precisamos de contar quantas estrelas há no céu para saber quantas são, ou quantas ondas há no mar para saber quantas rebentam, tornando-se o próprio olhar e o que sentimos num mistério.
bj

Anónimo disse...

*fazemos
bj

Catarinna disse...

Mesmo bonito o que escreves-te, toda essa construção de ideias em torno do mistério, da descoberta,do sentir... que pode ser apreciado de tantas maneiras ... gostei mesmo, obrigada

Anónimo disse...

Obrigado eu Catarina. Eu acho que parte do que nos define são os sentimentos. Com os sentimentos podemos fazer tudo e alcançar tudo…é certo que muitas vezes nos magoamos mas acho que os bons momentos que nos proporcionam compensam isso tudo. Não me perguntes o porque, ou como é que isso acontece, porque muito sinceramente, não sei. O que eu sei é que não nos devemos restringir só á razão e as vezes agir com o coração, impulsiva e espontaneamente. Dizer “eu amo-te”…ou melhor, mostrar “eu amo-te” á pessoa que nos tira a respiração, por exemplo. Acho que é das coisas mais difíceis de fazer na vida, e não percebo porque. Mas é exactamente isso que torna tão especial o sentimento de amar, o seu mistério. Ás vezes mesmo sabendo que não devemos, que está errado, amamos. Ficar com um aperto no estômago, o coração a bater mais forte, a dificuldade em respirar, ficar super nervoso e sem saber o que dizer… Tudo isto só por estar perto de alguém que é realmente especial. Isto sim, é um mistério. Para mim tudo é um grande mistério… a própria vida é um mistério. Tu és um mistério para mim. E eu sou um mistério para ti. “Deixa-me ser só um ponto de luz”…um ponto de luz misterioso eu diria.
bj

Catarinna disse...

Também a maneira como escreves é um grande mistério...

Anónimo disse...

Talvez sim…
Mas se não te importas que pergunte... porque achas que é um mistério?
O que sou, penso e sinto está no que lês, não há nada que o torne especial a não ser a pessoa da qual retiro o que sinto. É a minha pequena realidade, o meu pequeno mundo. Por vezes é tudo o que tenho. E por vezes não me serve de nada. É o que gostas em mim e é o que desconheces de mim. É tudo o que necessito dizer e no entanto, cada texto que escrevo me faz sentir como se fossem apenas uma ínfima gota num Oceano de sentimentos...
É o meu pequeno segredo.
bj

Catarinna disse...

acho um mistério o que gosto e desconheço por exemplo... talvez esse segredo com que terminas-te, deixa misterio e curiosidade...

Flávio Morgado disse...

Em que falta de sustãncia como poema, o sobra de resistência à uma poesia linda!
Adorei.
Sigo!