O som da música ilimitada, o cheiro das pingas de chuva, o toque dos dedos seguindo as notas, os ritmos, as paragens e as mudanças. Exaltada no meio da quietude, consegue sentir o sabor de cada lembrança. Não travou no seu andamento, nem economizou nos sorrisos… As texturas de Novembro são únicas, mostraram novamente uma nostalgia, por fora continua racional, dentro in verso. Casaria neste mês, numa capela no meio do deserto, com esta música de entrada, onde seria ela a primeira a chegar, só para dar azar, porque talvez assim no meio do infortúnio, com discussões e desilusões, copos partidos e derrames de lágrimas, estariam juntos. Neste modo, nunca iriam pedir um relógio com um ponteiro que salte as horas difíceis, nada seria escrito à risca e a história não ficaria em branco…
Nem mesmo a chuva fria, dura para sempre.
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